tag:blogger.com,1999:blog-3851927343748914582024-03-08T14:56:02.225-05:00Poetizando Pensamentos PoéticosPensamentos poéticos/ A poetizar o frio/ Que o calor lá de fora/ Faz aqui dentro./ Feito folhas/ Ao sabor do vento;/ Vozes ecoando em silencio;/ Sonhos e assonâncias/ Ecoando em poemas.MaRio Rafaelhttp://www.blogger.com/profile/08261247165574885431noreply@blogger.comBlogger26125tag:blogger.com,1999:blog-385192734374891458.post-74042365056240513292009-12-19T16:28:00.001-05:002010-07-14T22:42:50.717-05:00<b>Meu novo blog.</b><br /><br />Agora respirando <a href="http://osolhosdenarciso.blogspot.com/">aqui.</a><i><br /></i>MaRio Rafaelhttp://www.blogger.com/profile/08261247165574885431noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-385192734374891458.post-86051590500469737392009-10-17T19:13:00.002-05:002009-10-17T19:28:37.342-05:00<strong><span style="font-weight: normal;">Blogue abandonado, ja faz um bom tempo. Mas se agora escrevo isto, é senão porque ainda me sinto preso a tudo isso,... poesias, ... blogsfera,... os outros...,... mas justamente porque ainda não sei o quanto é por que justamente ainda silencio...</span><br /></strong><em></em>MaRio Rafaelhttp://www.blogger.com/profile/08261247165574885431noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-385192734374891458.post-16816932661629803492009-02-15T15:58:00.001-05:002009-04-11T19:46:35.156-05:00<strong>Respirar o caminho<br /></strong><br /><em>De um sonho<br />Se faz o acreditar.<br />Do buscar,<br />Se faz o suor.<br />E assim,<br />Regam-se as plantas.<br />Cresce-se a alma.<br /><br />O tempo<br />Se faz agora.<br />Do amor,<br />Só um “permitir”<br />Se implora.<br />(ama-se o que é amável).<br /><br />Se for pra beber,<br />Que seja até a ultima gota.<br />Se for pra respirar,<br />Que seja do mais profundo suspiro.<br />Se for pra viver,<br />Que seja segundo<br />Por segundo.<br /></em>MaRio Rafaelhttp://www.blogger.com/profile/08261247165574885431noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-385192734374891458.post-72159210863462657982009-02-15T15:56:00.003-05:002009-02-15T16:24:41.517-05:00<strong>Céu silencio.<br /></strong><br /><em>Hoje o céu amanheceu mudo.<br />Não estava nublado,<br />Pois assim demonstra cansaço,<br />Tristeza e silencio.<br />De quem tem sempre<br />Algo a dizer,<br />Só esperando a chuva descer.<br /><br />Ele amanheceu sem nuvens.<br />Calado, perdido.<br />-Ô céu, não faças isso.<br />Perdidos estamos nós<br />Aqui em baixo.<br />Como eternos poemas<br />Sem rima.<br /><br />Nós que estamos sempre<br />A escrever-te<br />Para subirmos a ti.<br />Estamos a perguntar-te:<br />-Porque estas<br />Tão calado assim?<br /><br />Nuvem quando vem,<br />Se é grande,<br />Trás chuva também.<br />Mas se o céu é<br />Sem nuvens,<br />Silencio e imensidão<br />Solitária,<br />Não há o que dizer,<br />Não há explicação.<span style="font-size:85%;"><br /><span style="color: rgb(255, 255, 255);">.............................................................</span>(escrito originalmente em 28 de outubro de 2008)</span> <br /></em>MaRio Rafaelhttp://www.blogger.com/profile/08261247165574885431noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-385192734374891458.post-51430528469044221952009-02-15T15:51:00.003-05:002009-02-15T16:03:58.476-05:00<strong>Flor poesia.<br /></strong><br /><em>Eu queria fazer uma rima<br />Com “mulher”.<br />Eu queria ter uma mulher<br />Para rimar.<br />E sem essa palavra amiga,<br />Sigo sozinho,<br />Sem rimar.<br /><br />Por que eu gosto<br />De <a style="color: rgb(51, 51, 255);" href="http://filosofiasobsol.blogspot.com/2008/08/poema-em-ti-maria-luiza-kerst-poemas-so.html#links">escrever para mulheres.</a><br />Gosto de mulheres<br />Que escrevem.<br />Com suas palavras doces;<br />Com suas rimas leves.<br /><br />Gosto das que,<br />Ironicamente,<br />Fazem ironias.<br />Com suas próprias palavras,<br />Fazem rimas.<br />Como canto de pássaros;<br />Como cheiro de flor.<br /><br />Fazem poesia,<br />Da própria poesia que são.<br /><br />Mas eu,<br />Nem poeta sou.<br />Sou só admirador<br />Desse canto de pássaros;<br />Dessa flor ao vento,<br />Que já nasce poesia.<br />Tão poesia,<br />Que com seu nome, mulher,<br />Eu, simples mortal,<br />Nem sequer uma rima<br />Posso fazer.<br /><br />Por isso escrevo poemas<br />Sem rima.<br />Pois sem rima sou.<br />Sou apenas mortal.<br />Fazendo humildes poesias.<br />Mas tu, mulher,<br />És a própria poesia.<br />Poetizada e eternamente,<br />Poetiza.<br /><span style="font-size:85%;"><span style="color: rgb(255, 255, 255);">..................................................</span>(escrito originalmente em 28 de outubro de 2008)</span><br /></em>MaRio Rafaelhttp://www.blogger.com/profile/08261247165574885431noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-385192734374891458.post-59351515443905352442009-01-12T17:50:00.002-05:002009-02-15T16:04:10.193-05:00<strong>Lúcifer*<br /></strong><br /><em>Somos todos anjos,<br />Mas não sabemos voar.<br />Pois somos anjos caídos,<br />Que se arriscam<br />Em vôos curtos,<br />Ainda aprendendo amar.<br /><br />Por que aqui sempre chove.<br />E sobram só as asas murchas.<br />E a pureza, posto que é açúcar,<br />Desfeita em lagrimas de sal.<br /><br />Por que sempre chove.<br />Molhando todo o pouco que sobrou.<br />E os amores, os sonhos e desejos puros,<br />Formam sempre a mesma massa.<br />Como um nó na garganta.<br />Puro papel machê.<br /><br />Por que sempre sobra um pouco.<br />O suficiente pra nos manter no passado.<br />Fica sempre um elo.<br />“Endurecer sem perder a ternura”<br />“Amadurecer sem perder a meninice”<br />É preciso ser moderno sem perder o classicismo.<br /><br />Luzes no céu:<br />-São mais do que fênix voadoras<br />Ou flechas de anjos apocalípticos.<br />São anjos de papel;<br />Ideologias<br />Que se desfazem em cinzas.<br /><br />Nesta manha nublada,<br />Vejo anjos caindo do céu.<br />Como estrelas solitárias.<br />Ideologia feita às presas<br />Tropeçando nas próprias pernas.<br /><br />Estamos sempre caindo.<br />Mas sempre presos,<br />Suspensos no ar.<br />É tudo tão obstrato.<br />Mas concreto o suficiente<br />Pra deixar dor e saudade.<br /><br />E o sol,<br />Nem sempre quer nos iluminar.<br />Quem diria,<br />Um dia,<br />Até ele ira se apagar.<br /><br />Nesta noite fria,<br />Que tanto chove quanto faz calor,<br />É preciso ter fé.<br />Mesmo que tudo se molhe;<br />Mesmo que murche<br />A ultima flor.<br /><br />Anjos caídos;<br />Asas murchas;<br />Pureza em dor.<br />E a noite fria e solitária<br />A nos cobrar dureza.<br /><br /><span style="font-size:78%;">*Do latim lux + fero = que traz luz, que dá claridade, luminoso. “Estrela da manhã; “estrela da alva“.<br />Sobre: <a href="http://www.saindodamatrix.com.br/archives/2005/12/lucifer_satanas.html">Aqui</a> e <a href="http://horustemple.blog-br.com/&thisy=2008&thism=9&thisd=10">aqui </a><br />Obs: Por motivos técnicos, até então desconhecidos, estou repostando o poema.</span><br /></em>MaRio Rafaelhttp://www.blogger.com/profile/08261247165574885431noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-385192734374891458.post-57251466584917931912009-01-04T14:57:00.003-05:002009-02-11T09:34:42.439-05:00<strong>Ambigüidade de sentimentos.<br /></strong><br /><em>Coisas que aprendo<br />E não sei o que são;<br />Pássaros que vêem<br />Cantar em meus ouvidos,<br />Mas nem sei seus nomes.<br />Nem sei se quer o que cantam,<br />Apenas os ouço cantar.<br /><br />A dádiva de sentir<br />Esta em respirar o incógnito.<br />Dádiva cruel.<br />Pois ficamos cegos<br />A adorar deuses sem nome.<br /><br />Como o verde das plantas.<br />Que são verdes,<br />Antes de serem plantas.<br /><br />O respirar sentimentos<br />As vezes é também<br />Na escuridão utópica se perder.<br />Onde tudo pode existir,<br />Mais nada se pode ver.<br /><br />O perigo é decifrar<br />Pintando deuses.<br />O incógnito e gozar<br />Sonhos,<br />De breves suspiros.<br /><br />Como o mistério dos rituais.<br />Que são mistérios,<br />Antes de serem rituais.<br /><br />O amor de estar vivo<br />Precede a palavra poética.<br />O papel não sente.<br />Apenas o homem<br />Eterniza o que pensa.<br /><br />Como o amor em poemas.<br />Que são amores,<br />Antes de serem poemas. </em><br /><p><span style="font-size:78%;">Para completar a leitura: </span><a href="http://proseandocomospensamentos.blogspot.com/2008/10/o-sentir-mais-sbio-que-o-saber.html"><span style="font-size:78%;">no Proseando</span></a></p><em><br /></em>MaRio Rafaelhttp://www.blogger.com/profile/08261247165574885431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385192734374891458.post-80283174448226970102009-01-01T16:00:00.001-05:002009-01-01T16:29:03.962-05:00<strong>À um novo futuro<br /></strong><br /><em>Com tantos caminhos pra escolher,<br />Basta buscar o seu.<br />Com tantas vidas pra viver,<br />Onde estará o rosto que já não é mais meu?<br /><br />Outros motivos pra buscar;<br />Botando a vida pra acontecer;<br />Fazendo sonhos acordar;<br />A vida se fazendo viver.<br /><br />Que um novo futuro aconteça.<br />Que o impossível se torne realidade.<br />Que os ventos soprem felicidade.<br /><br /><a href="http://proseandocomospensamentos.blogspot.com/2009/01/blog-post.html"><span style="font-size:85%;">No proseando...</span></a><br /></em>MaRio Rafaelhttp://www.blogger.com/profile/08261247165574885431noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-385192734374891458.post-57686788227008508422008-12-31T15:04:00.000-05:002008-12-31T15:06:35.459-05:00<strong>Algumas considerações sobre o fim de ano<br /></strong><br /><em>Que o vento leve<br />Todo o resto que ficou.<br />E que não pese<br />Qualquer remorso do que passou.<br /></em>MaRio Rafaelhttp://www.blogger.com/profile/08261247165574885431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385192734374891458.post-82237852768385288622008-12-24T20:45:00.003-05:002008-12-26T18:14:50.040-05:00<strong>Simplesmente amor.<br /></strong><br /><em>Onde você guarda<br />O seu amor?<br />Não o guarde,<br />Despeje-o nos outros.<br />Como voz,<br />Cantada em silencio;<br />Como um olhar<br />Que fala tudo;<br />Ou como um beijo,<br />Que cala, aquilo<br />Que não merece<br />Estar aqui.<br /><br />O amor não é dor;<br />Amor é cura.<br />Amor não é fogo;<br />Amor é luz,<br />Que aquece sem ferir.<br />Amor é verbo,<br />Que se conjuga<br />Em todas as pessoas<br />Que o querem receber.<br />Amor é uma planta,<br />Que cresce regada<br />Pela comunhão mutua.<br /><br />E não me tomes<br />Como um romântico!<br />Ou um poeta,<br />Na loucura e fanatismo<br />Da repetição.<br />Escrevo para despejar<br />O amor a todos<br />Que o tratam como um bem<br />Precioso,<br />Que merece estar guardado,<br />Em um frasco segredado.<br /><br />Faça da vida,<br />Um riacho de possibilidades.<br />Então atira lhe<br />Mais pedras de amor.<br />Para que ondas amorosas,<br />Beijem seus pés.<br /><br />Regue flores<br />De bons sentimentos.<br />Pois só assim, o sol<br />Poderá refletir<br />Todo amor<br />Que sente<br />Em iluminar-te.<br /><br />Aceite presentes<br />Em seu aniversario.<br />Mas nunca os troque<br />Por bons sentimentos.<br />Dê alguns também.<br />Mas sempre divida<br />Os bons sentimentos<br />Que tiver.<br />Divida também seus amigos.<br />Eles serão a única coisa<br />Que ira sobrar,<br />Depois do seu<br />Ultimo aniversario.<br /><br />Escreva quando não conseguir<br />Enxergar a luz.<br />Mas não os leia depois.<br />Eles não serviram<br />Para iluminar a sombra<br />De seus pensamentos.<br />E não se livre deles.<br />Eles são os únicos<br />Sentimentos que devem<br />Ser guardados dentro<br />De você.<br /><span style="font-size:78%;"><span style="color: rgb(255, 255, 255);">.............................................</span>(Escrito originalmente em 19 de junho de 2007)</span><br /><br />Não procure pela felicidade.<br />Cultive paz interior.<br />Paz interior é como um jardim,<br />Que deve ser cultivado.<br />A felicidade é como as borboletas<br />Que esvoaçam pelo seu jardim.<br />Elas vão e vem.<br />E não adianta persegui-las,<br />Pois isso só as espantara.<br />Mas o seu jardim será eterno.<br />Apenas cultive-o<br />Com bons pensamentos,<br />Boas ações, boas palavras...<br /><br />Limpe o seu riacho<br />Com águas de bons sentimentos.<br />Receba sempre com carinho<br />Os pássaros que lhe trouxerem<br />Sementes de amor.<br />E quanto às plantas de amor?<br />Continue regando-as...<br /><span style="font-size:78%;"><br /></span><span style="font-size:78%;"><span style="color: rgb(255, 255, 255);">..................................... </span>(Escrito originalmente em algum dia entre agosto e novembro de 2007) </span><br /><br />Que o amor não precise de uma <a href="http://proseandocomospensamentos.blogspot.com/2008/12/25-de-dezembro.html">data</a><br />Para ser celebrado.<br />Que ele não precise de um lugar ou presente<br />Para ser materializado.<br />Que seja disperso<br />Como perfume floral.<br />Pois as flores só nos cobram o sentir.<br /><span style="font-size:78%;"><br /><span style="color: rgb(255, 255, 255);">.....................................</span>(Escrito originalmente em 24 de dezembro de 2008)</span><br /></em>MaRio Rafaelhttp://www.blogger.com/profile/08261247165574885431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385192734374891458.post-15375153764502674152008-10-23T16:31:00.005-05:002008-12-08T16:44:45.889-05:00<strong>Reflexos crepusculares.</strong><br /><br />Pequenas coisas,<br />Refletem toda uma vida.<br /><a href="http://proziando.blogspot.com/2008/10/o-sentir-mais-sbio-que-o-saber.html"><span style="color: rgb(51, 51, 255);">Escrevo</span></a> me perdendo<br />Por entre estas linhas.<br />Como tantas vezes,<br />Perdi-me por entre a vida.MaRio Rafaelhttp://www.blogger.com/profile/08261247165574885431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385192734374891458.post-72390899825590594942008-10-16T19:13:00.009-05:002009-02-11T09:36:40.071-05:00<span style="font-weight: bold;">Um novo expressar de pensamentos... </span><br /><br /><span style="font-size:85%;">Um blog, umbigo. </span><span style="font-size:85%;"><br /></span><span style="font-size:85%;">Dois <a href="http://proziando.blogspot.com/">blogs</a>,... dois bigos?</span><span style="color:black;"><span style="font-weight: bold;"><span style="font-size:85%;"><br /></span><br /><br /><br /></span></span><span style="color:black;"><span style="font-weight: bold;"></span></span><span style="color:black;"><span style="font-weight: bold;"></span></span>MaRio Rafaelhttp://www.blogger.com/profile/08261247165574885431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385192734374891458.post-59309256104769388132008-09-14T17:59:00.003-05:002008-12-13T17:43:10.242-05:00<strong>Alma, súspirante alma...<br /></strong><br /><em>Minha alma não conhece “Parnasiana”.<br />É direta e literária:<br />Não conhece símbolos.<br />(Mas subjetiva enquanto alma).<br />Suas rimas<br />São suspiros<br />Que se encerram em fonemas:<br />Flertantes colegiais<br />Eles se amam<br />A cada verso que se finda.<br /><br />Minha alma não conhece revolução.<br />É sempre libertaria<br />A cada suspirar poético.<br />É como criança travessa,<br />Que brinca com os novelos<br />Da avó que tenta tricotar<br />Seus conceitos, objetivados subjetivamente.<br /><br />Minha alma é travessa,<br />E eu sou uma criança<br />Soltando pipa.<br />E minha alma lá em cima;<br />A flutuar sobre as nuvens.<br />E essa linha fina,<br />Mas espessa e aprisionante.<br />Que nos mantém aqui embaixo.<br />Errantes<br />A invejar os pássaros.<br /><br />(Ter um céu<br />Para se perder e admirar,<br />Não nos permite voar.<br />Mas os pássaros<br />Sempre descem<br />Para se alimentar).<br /><br />Minha alma não é conceitual.<br />É cheiro de terra molhada;<br />É cor do céu;<br />É abraço apertado<br />Com gosto de partida.<br /><br />Minha alma é deformada.<br />É imaterial como luz crepuscular.<br />É fina e estática,<br />Mas dinamiza em cada suspirar.<br /><br />E poderia algum ser<br />Não ter alma?<br />Poderia não ser alma,<br />Transcendente e teológica;<br />Caos e harmonia;<br />Perfeição finita;<br />Fim de tarde sentida.<br /><br />Alma, súspirante alma.<br />Sem nome;<br />De eterna fome;<br />Alameda de sonhos,<br />E amores perdidos;<br />Breve sopro mortal;<br />Néktar que consome a si próprio.<br />Goles profundos;<br />Poço profundo;<br />E a boca sempre seca.</em>MaRio Rafaelhttp://www.blogger.com/profile/08261247165574885431noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-385192734374891458.post-37630990332477943292008-09-09T15:11:00.009-05:002009-02-11T09:43:05.932-05:00<strong>Pensamento passarinho*</strong><br /><br /><em>Eh vida senhor!</em><br /><em></em><br /><em>Eh vida, eh mundo</em>,<br /><em>Eh pensar sem rumo</em>.<br /><em>Eh vida, eh rumo</em>,<br /><em>Eh caminhar profundo</em>.<br /><em>Eh vida, eh caminho,</em><br /><em>Eh voar sozinho</em>.<br /><em>Eh vida, eh voar,... eh viver!!!</em><br /><br /><span style="font-size:78%;">*Sobre um fato que me ocorreu nesse ultima sexta, o qual depois relatarei aqui (pelo ou menos eu espero).</span>MaRio Rafaelhttp://www.blogger.com/profile/08261247165574885431noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-385192734374891458.post-18249201196277184802008-09-07T16:25:00.005-05:002008-12-21T16:32:47.162-05:00<strong>Os pensamentos caem como folhas<br /></strong><br /><em>Venho agora para escutar<br />O som das palavras mudas.<br />E para declamar<br />Aos pensamentos surdos.<br /><br />Tagarelantes onomatopéias<br />Nestas tardes solitárias,<br />De moveis mudos<br />E vespertinais adormecidos.<br /><br />Quando o silencio<br />Vira poeira,<br />Tomando vida<br />Na resta de luz<br />Que se lança pelo olho na telha<br />Que talvez uma pedra<br />Ou o tempo tenha ousado fazer.<br /><br />Pensamentos poéticos,<br />A poetizar o frio<br />Que o calor lá de fora<br />Faz aqui dentro.<br />Feito folhas<br />Ao sabor do vento;<br />Vozes ecoando em silencio;<br />Sonhos e assonâncias<br />Ecoando em poemas.<br /><br />As notas, os acordes<br />E o mundo;<br />As pessoas, os amores<br />E a musica;<br />Perdem-se sem nome<br />Ficando surdos.<br /><br />Assonancias e aliterações<br />De pensamentos que não pensam;<br />Pensamentos caindo;<br />Quiasmos que se opõem;<br />Respostas que se contestam.<br /><br />Pensamentos: gradações de idéias;<br />Enumerações caóticas<br />Que balança<br />Em arvores de insônia.<br />Até que... </em>MaRio Rafaelhttp://www.blogger.com/profile/08261247165574885431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385192734374891458.post-62384162471239785432008-09-07T15:53:00.008-05:002008-12-12T13:28:11.019-05:00<strong>..., ...,*<br /></strong><br /><em>As coisas mais banais da vida.<br />Tomates verdes fritas,<br />E maçãs antes de dormir<br /><br />Um relógio parado<br />Que fica certo<br />Ao menos duas vezes por dia.<br />O céu esta lindo<br />Mas não é chocolate ainda.<br /><br />Corações feitos de nuvens,<br />Que se desfazem<br />No próximo instante,<br />Ao sabor do vento.<br />Em partículas de sentimento<br />No complexo universo quántico.</em><br /><em></em><br /><span style="font-size:78%;"><em>* Uma conversa sem muitas palavras que tive com uma amiga que depois resultou nisso ai(num disse a vc que fazia), achei bonitinho e simbolico...</em><br /><em>Não sei qual foi mais importante e inesquecivel,</em><br /><em>A pessoa ou o momento...</em><br /><em>Talvez os dois. </em><br /><em>Na vida tudo é expresão da mesma alma...</em></span>MaRio Rafaelhttp://www.blogger.com/profile/08261247165574885431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385192734374891458.post-15740506249206740052008-09-07T15:28:00.004-05:002009-01-12T17:43:34.438-05:00<strong>As flores no jardim e as nuvens do céu</strong><br /><em><br />Errados são os sentimentos<br />Subjetivos.<br />Equivocados são os que acreditam<br />Que para amar não há motivo.<br /><br />Hoje acordei com vontade de amar.<br />Com vontade de te ter;<br />Vontade de te imaginar.<br />Ser sua vontade de ser.<br /><br />Eu amaria<br />Alguém tão perfeita pra mim,<br />Que ela não me quereria<br />Para amar.<br />Eu gostaria de um dia<br />Poder te falar:<br />Que o que temos em comum<br />Nos uni.<br />Mas só o que temos de oposto<br />Nos completa.<br /><br />Mas eu quero você pra mim.<br />Amar seus defeitos.<br />E te convencer:<br />Que os meus são os mesmos.<br /><br />Aqui estamos nos,<br />Como antes, à sós.<br />Neste oceano da vida<br />Separando duas ilhas.<br />Assim somos nos.<br /><br />Todo poeta carrega consigo<br />Uma imagem feminina<br />Como inspiração.<br />Todo poema carrega<br />Um pouco de utopia<br />E ilusão.<br />Toda cidadezinha<br />Tem sua igreja:<br />Símbolo de devoção.<br /><br />Na falta do que fazer,<br />Agente volta pra onde estava.<br />Brinca, finge acreditar,<br />Que um dia o passado<br />Ira nos mudar.<br /><br />Ainda sinto o perfume<br />Da ultima flor que beijei.<br />Ela sempre esta presente<br />Em toda grama que me deito.<br />Ainda vejo o desenho<br />Daquela nuvem que o vento desfez.<br />E ela sempre voltara<br />Quando tudo estiver nublado.<br /><br />Alguns amores,<br />São como as flores do jardim:<br />Puros, belos e simples.<br />Outros são como nuvens no céu:<br />Leves, limpos, nostálgicos<br />E inalcançáveis.<br />As flores, apesar de perto,<br />Às vezes se mantêm distantes.<br />As nuvens, apesar de longe,<br />Sempre estão presentes<br />Em nosso querer.<br />Mas continuam inalcançáveis.</em>MaRio Rafaelhttp://www.blogger.com/profile/08261247165574885431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385192734374891458.post-56733949714886569232008-09-06T18:11:00.003-05:002009-01-12T17:48:57.523-05:00<strong>O som do silencio<br /></strong><br /><em>Tic-tac, tic-tac.<br />Tudo vai passando<br />O tempo todo.<br />Todo mundo<br />Tentando ter<br />Um sonho.<br /><br />Todo sonho torto<br />É um soluço<br />De um pesadelo<br />Sonhando só.<br />Idéias sem sentido<br />Sem sentir<br />O egoísmo<br />De entender<br />Um querer.<br /><br />Tic-tic, tac-tac.<br />O tempo passando<br />E agente pensando<br />Em parar de pensar.<br />Sonhos ecoando<br />Sem perceber.<br /><br />O pensamento passa pela rua<br />Assobiando em silencio<br />Sem acordar<br />Os que só assistem<br />A TV.<br /><br />Grem-grem, grem-grem.<br />Somos engrenagens<br />Sem querer;<br />Escolhas já feitas;<br />Alternativas já escolhidas;<br />As opções são produtos<br />Perdidos por prazer.<br /><br />Tont, cloc, punf.<br />Fazendo planos<br />Por caminhos perdidos.<br />Passos profundos<br />Caminhos: caramujos.<br />Caminhando<br />Como povos caídos.<br />Corvos coloridos.<br />Cores, cloros,<br />Espectros eletrônicos.<br /><br />Rec-rec, rec-rec.<br />Queremos uma razão.<br />Raízes razas<br />Roendo chão.<br />Resistindo a recaídas.<br />Febres de perdão<br />Remoendo solidão.<br /><br />Esses são os sons<br />Que só o silencio produz.<br />Sons que precedem<br />O susto.<br />Que suspendem<br />O suspiro.<br /><br />Antes do ar tomar fôlego,<br />Antes do suspiro tomar vida.<br />Antes do amor se tornar platônico,<br />Antes de doer a ferida.<br /><br />Tudo se sente.<br />Tudo se pensa.<br />Nada se sabe.<br />Nada se escuta.</em>MaRio Rafaelhttp://www.blogger.com/profile/08261247165574885431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385192734374891458.post-4206895956767880952008-08-24T17:51:00.006-05:002008-12-21T16:51:53.598-05:00Na obrigação do “alguma coisa”<br />Não fiz nada<br />Na obrigação de fazer tudo<br />Fiz o que pude<br /><br />Na busca de fazer tudo<br />Às vezes agente perde o mais importante<br />Agente nunca sabe se o movimento<br />É deslocamento<br />Ou ainda repouso<br />Às vezes agente se perde<br />Na procura<br />E se acomoda<br />Na busca<br />De algo verdadeiro pra buscar<br /><br />Às vezes caminhando<br />No mesmo caminho<br />Agente continua parado...<br /><br />Tudo sempre depende de um referencial...<br /><br />Obs: fiz na falta de algo para escrever. Resumi o pq de ñ ta escrevendo tanto, e pq as vezes paresso ñ fazer nada... fragmentos de uma aula de fisica...MaRio Rafaelhttp://www.blogger.com/profile/08261247165574885431noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-385192734374891458.post-73177757729969753272008-08-10T19:46:00.003-05:002008-12-21T16:46:41.360-05:00<em><strong><span style="font-family:lucida grande;">A essência da verdade</span></strong><br /><br />Nestes frascos em que te procuro;<br />Há tantos frascos sem nenhuma essência.<br />Em tantos poemas te juro;<br />Total obediência.<br /><br />Esqueço-te!<br />Como as musicas<br />Que são esquecidas<br />Após uma dormida.<br />Amo-te!<br />Como as flores<br />Que são amadas<br />Após serem beijadas<br />Pelas cores<br />Do sol.<br /><br />Conheço-te!<br />Mas como tudo<br />Que não entendo,<br />Pois olhas para mim<br />Assim, tão fugitiva,<br />Tão... arisca<br />Isso por que... és parida<br />Com palavras amargas.<br />Pois as mais belas palavras;<br />Que agora são ditas<br />Por fracos;<br />São como os frascos,<br />Sem nenhuma essência.</em>MaRio Rafaelhttp://www.blogger.com/profile/08261247165574885431noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-385192734374891458.post-79645877825738866422008-08-10T19:34:00.008-05:002009-02-15T15:46:50.052-05:00<em><span style="font-family:lucida grande;"><strong>Poema em ti<br /></strong></span><span style="font-size:78%;">Para Maria luiza kerst</span></em><br /><br /><em><span style="font-family:lucida grande;">Poemas são flores<br />Recém cortadas.<br />Entregues à amores secretos;<br />E endereçadas a quem sabe amar.<br /><br />Poemas são os meus beijos<br />Ao vento.<br />Para que o vento,<br />Possa te beijar.<br /><br />Poemas são conchas do mar;<br />Que carregam o som<br />De corações descompassados:<br />Descompassados a te admirar.<br /><br />Poemas são pássaros<br />Que cantam,<br />Esse canto<br />Pra te conquistar.<br /><br />Poemas são como o calor do sol<br />Calor que abraça, silencia,<br />Eterno e faz eternizar,<br />Calor que cura;<br />Assim como quero te abraçar.</span></em><br /><em></em><br /><em><strong>És bela como tu mesma</strong><br /><span style="font-size:78%;">Para um outra amiga</span><br /></em><br /><em>Fazes-me amar uma musica<br />Quando ouço tua voz<br />Fazes-me amar ser amigo<br />Quando estas comigo<br />Mesmo em palavras<br />E risos escritos<br />Também me faz amar<br />Não te ouvir<br />Quando em silencio enche meus olhos<br />De beleza e leveza de...<br />Sei lá o que, que tens<br /><br />Talvez esse ar de criança<br />Talvez esse ar de mulher<br />Talvez toda a alegria<br />De quem sabe o que quer<br />Voas por minha mente<br />Como um pássaro de luz<br />Quando estas presente<br />És tu quem me conduz<br /><br />És bela por que tens o olhar<br />Da lua que tanto amas<br />Tens a presença de uma flor<br />Que silencia a tudo com sua cor<br />E tens o que tens de mais bela<br />Uma alegria só tua<br />Como se o mundo<br />Nascesse novo<br />A cada sorriso teu<br /><br />E fases de min<br />Humilde poeta que escrevo para ti<br />Um rei que não tem nenhum tesouro<br />Nem apenas um só cavalo<br />Apenas teu sorriso a cada dia<br />Que fases o mundo nascer<br />Em teus lindos olhos<br /><br />Escrevo, pois mereces tudo<br />Que de belo pode ser escrito<br />Oh!!! Humildes palavras<br />De tristes agora choram<br />Pois são apenas palavras<br />E não tão belas<br />Quanto tu és “Bela” </em>MaRio Rafaelhttp://www.blogger.com/profile/08261247165574885431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385192734374891458.post-26567406010379568732008-08-10T19:28:00.003-05:002008-12-21T16:54:00.836-05:00<em><span style="color: rgb(204, 0, 0);"><strong><span style="font-family:lucida grande;">O monstro da caverna</span></strong><br /><br />Existe alguém te esperando<br />Dentro de você<br />Por trás da janela;<br />Embaixo da cama.<br />Tem todo o poder<br />Nas coisas que você faz<br />Sem saber por que.<br /><br />O inverso<br />Do reverso:<br />Tentando ser o que não é.<br />E o que não é tentando ser o que já foi;<br />Sem deixar de ser<br />O que será.<br /><br />E não tenhas medo<br />Quando encontrá-lo,<br />És tu mesmo<br />De mascara<br />Em frente ao espelho.<br />Dentro de um quarto escuro<br />Mudo,<br />Mas nunca surdo.<br /><br />Um esquizofrênico<br />Usando drogas.<br />A volúpia<br />Flertando com a utopia.<br />Em uma HAVE para padres pedófilos.<br /><br />O passado enfrente ao espelho<br />Enxergando o futuro.<br />O presente dentro de um espelho<br />Em um quarto escuro.<br /><br />A contradição do contrario;<br />O inverso do contraditório;<br />A revolução do contrariado;<br />O golpe do imaginário.<br /><br />Não tenhas medo amor.<br />Os monstros do escuro<br />São feitos de papel.<br />Ideologias:<br />Como pinturas na caverna.<br />O verdadeiro monstro<br />Esta dentro de ti.<br />Adormecido, adormecendo-te. </span></em>MaRio Rafaelhttp://www.blogger.com/profile/08261247165574885431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385192734374891458.post-36648025679305572442008-08-03T16:05:00.002-05:002008-12-21T16:55:51.393-05:00<strong><em><span style="font-family:lucida grande;">O despertar</span></em></strong><br /><br /><em>-Levanta-te!<br />Morador da caverna de Platão.<br />Pois estás hipnotizado,<br />Ao ponto de não perceber-te<br />Que tua existência<br />É apenas uma mera<br />Sombra que dança<br />Nas paredes da tua<br />Memória.<br /><br />-Vês, a luz do crepúsculo?<br />-Sentes, o tal discernimento<br />Que te causa?<br />Então não sega-te,<br />Diante do brilho-da-lua<br />Pois nela está contido,<br />Todo o estrabismo<br />Já pintado em Vênus.<br /><br />-Começa-te a andar<br />Sobre as brasas da razão.<br />-Pois a ferida que te dói<br />Só deixara em ti,<br />Cicatrizes que<br />Serão lembradas<br />Para toda a tua imortalidade.<br /><br />-Joga-te<br />No precipício do desconhecido.<br />-Pois a tua duvida<br />Será alada perante<br />Aos que não sabem voar,<br />Sobre todas essas<br />Meras teorias epilépticas<br /><br />-Deita-te<br />Sobre o teu leito.<br />E aprecia toda a<br />Tua febre prometiana.<br />E esquece-te<br />Do medo da morte,<br />Pois a tua razão<br />Será a cura<br />Para todas as mazelas<br />Até mesmo para o mal<br />Do esquecimento mortal.<br /><br />Desafia-te<br />Sobre as linhas em branco<br />Desafia todo esse<br />Vazio de idéias<br />Deixado por mentes<br />Presas no medo<br />De serem diferentes<br />No infinito<br />Do nada.</em>MaRio Rafaelhttp://www.blogger.com/profile/08261247165574885431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385192734374891458.post-64437308681031543562008-08-03T15:57:00.002-05:002008-12-21T16:57:23.303-05:00<strong><em><span style="font-family:lucida grande;">Sentindo todo o discernimento</span></em></strong><br /><br /><em><span style="font-family:lucida grande;">Por que há tanto medo<br />Em escrever sobre amor?<br />Por que há tanto medo<br />Em amar?<br />Será que toda forma<br />De amor é sincera?<br />Ou será que o sincero<br />Não merece ser amado?<br /><br />Por que há tanto medo<br />Em reescrever sobre o passado?<br />Por que o passado às vezes insiste em<br />Não esquecer?<br />Será que toda forma<br />De esquecimento é justa?<br />Ou o que é justo já foi esquecido?<br /><br />Há muito a se escrever<br />Sobre o que já foi dito<br />Por que se insiste em sentir<br />O que não faz o mínimo<br />Sentido?<br />E se eu dissesse assim<br />Seria escrito?<br /><br />Estou sentado aqui<br />Pelo simples esporte<br />De não ser<br />Faço de conta que<br />Ainda te vejo<br />Mas se tudo fosse visto<br />Você ainda estaria ai<br />Sentado?<br /><br />Há muito barulho lá fora<br />Você fecha seus olhos para não escutar<br />Enquanto eu abro os meus para escutar o que<br />É silencio<br />Mas se tudo fosse barulho<br />Ainda haveriam motivos para<br />Abrir os olhos?<br /><br />Ando tentando escrever sobre<br />Todo o amor que foi esquecido<br />Prefiro não sentir<br />Todo esse barulho sem sentido<br />Mas não quero precisar abrir meus olhos<br />Para amar.<br />Nem morrer todos os dias,<br />Para entender o que isso significa.</span></em>MaRio Rafaelhttp://www.blogger.com/profile/08261247165574885431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-385192734374891458.post-31093344081632701182008-08-03T15:56:00.002-05:002008-12-21T17:01:06.906-05:00<span style="font-family:lucida grande;"><strong>Morfeu*<br /></strong><br /></span><em><span style="font-family:lucida grande;">Antes de dormir<br />Apostarei:<br />-Que sonho vai dar hoje?<br />-O que serei enquanto não sou?<br />Por desejar ter,<br />O que não tenho.<br />E o que desejo ser,<br />Desejar ser o que sou.<br /><br />Um homem sonha<br />Que é um pássaro.<br />Enquanto um pássaro,<br />Sonha desejando ser um homem.<br />A força e o poder,<br />Nunca têm liberdade<br />De voar ao sabor do acaso.<br />A liberdade de voar,<br />Nunca tem poder<br />De guiar o destino.<br /><br />Você é o que você sonha.<br />O que você sonha é produto<br />Do que você é.<br />Consciência, subconsciência<br />Realidade, subrealidade?<br /><br />Estar acordado,<br />Não lhe empede<br />De ser uma utopia.<br />Não lhe empede de ser<br />Um sonho desejado<br />Por um pesadelo assustador.<br />Uma quimera,<br />Que se desfaz<br />Com um beijo.<br /><br />Há um universo<br />Enquanto durmo.<br />Algo acontece enquanto<br />Não sei mais o que sou.<br />Mas o que vejo,<br />São só metáforas<br />De minha existência.<br />Um universo de subjetividade<br />E insanidade passageira.<br /><br />Toma-me em seus braços.<br />Tu que és o senhor de tudo<br />Que não vejo.<br />Dormirei como quem toma<br />O néktar da embriaguez.<br /><br />Vivo um sonho de cada vez,<br />Tentando decifrar o que sou.<br />Mas tens toda a sabedoria e voracidade<br />Capas de devorar-me<br />Em apenas uma noite.<br />Na qual estou hipnotizado<br />Em teus braços.<br /><br />A luz é feita de insanidade.<br />E a noite em vez de sonhos<br />Trás alucinações,<br />Quadros de Picasso,<br />E mundos tortos<br />Desenhados no lençol.<br /><br />*Gênio alado, filho do Sono e da Noite, Morfeu percorre o espaço em silêncio e toma forma humana (este é o sentido do seu nome) para aparecer nos sonhos dos que dormem (diz-se "nos braços de Morfeu").<br /></span></em>MaRio Rafaelhttp://www.blogger.com/profile/08261247165574885431noreply@blogger.com0