>> 04/01/2009
Ambigüidade de sentimentos.
Coisas que aprendo
E não sei o que são;
Pássaros que vêem
Cantar em meus ouvidos,
Mas nem sei seus nomes.
Nem sei se quer o que cantam,
Apenas os ouço cantar.
A dádiva de sentir
Esta em respirar o incógnito.
Dádiva cruel.
Pois ficamos cegos
A adorar deuses sem nome.
Como o verde das plantas.
Que são verdes,
Antes de serem plantas.
O respirar sentimentos
As vezes é também
Na escuridão utópica se perder.
Onde tudo pode existir,
Mais nada se pode ver.
O perigo é decifrar
Pintando deuses.
O incógnito e gozar
Sonhos,
De breves suspiros.
Como o mistério dos rituais.
Que são mistérios,
Antes de serem rituais.
O amor de estar vivo
Precede a palavra poética.
O papel não sente.
Apenas o homem
Eterniza o que pensa.
Como o amor em poemas.
Que são amores,
Antes de serem poemas.
Para completar a leitura: no Proseando
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