>> 19/12/2009

Meu novo blog.

Agora respirando aqui.

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>> 17/10/2009

Blogue abandonado, ja faz um bom tempo. Mas se agora escrevo isto, é senão porque ainda me sinto preso a tudo isso,... poesias, ... blogsfera,... os outros...,... mas justamente porque ainda não sei o quanto é por que justamente ainda silencio...

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>> 15/02/2009

Respirar o caminho

De um sonho
Se faz o acreditar.
Do buscar,
Se faz o suor.
E assim,
Regam-se as plantas.
Cresce-se a alma.

O tempo
Se faz agora.
Do amor,
Só um “permitir”
Se implora.
(ama-se o que é amável).

Se for pra beber,
Que seja até a ultima gota.
Se for pra respirar,
Que seja do mais profundo suspiro.
Se for pra viver,
Que seja segundo
Por segundo.

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Céu silencio.

Hoje o céu amanheceu mudo.
Não estava nublado,
Pois assim demonstra cansaço,
Tristeza e silencio.
De quem tem sempre
Algo a dizer,
Só esperando a chuva descer.

Ele amanheceu sem nuvens.
Calado, perdido.
-Ô céu, não faças isso.
Perdidos estamos nós
Aqui em baixo.
Como eternos poemas
Sem rima.

Nós que estamos sempre
A escrever-te
Para subirmos a ti.
Estamos a perguntar-te:
-Porque estas
Tão calado assim?

Nuvem quando vem,
Se é grande,
Trás chuva também.
Mas se o céu é
Sem nuvens,
Silencio e imensidão
Solitária,
Não há o que dizer,
Não há explicação.
.............................................................(escrito originalmente em 28 de outubro de 2008)

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Flor poesia.

Eu queria fazer uma rima
Com “mulher”.
Eu queria ter uma mulher
Para rimar.
E sem essa palavra amiga,
Sigo sozinho,
Sem rimar.

Por que eu gosto
De escrever para mulheres.
Gosto de mulheres
Que escrevem.
Com suas palavras doces;
Com suas rimas leves.

Gosto das que,
Ironicamente,
Fazem ironias.
Com suas próprias palavras,
Fazem rimas.
Como canto de pássaros;
Como cheiro de flor.

Fazem poesia,
Da própria poesia que são.

Mas eu,
Nem poeta sou.
Sou só admirador
Desse canto de pássaros;
Dessa flor ao vento,
Que já nasce poesia.
Tão poesia,
Que com seu nome, mulher,
Eu, simples mortal,
Nem sequer uma rima
Posso fazer.

Por isso escrevo poemas
Sem rima.
Pois sem rima sou.
Sou apenas mortal.
Fazendo humildes poesias.
Mas tu, mulher,
És a própria poesia.
Poetizada e eternamente,
Poetiza.
..................................................(escrito originalmente em 28 de outubro de 2008)

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>> 12/01/2009

Lúcifer*

Somos todos anjos,
Mas não sabemos voar.
Pois somos anjos caídos,
Que se arriscam
Em vôos curtos,
Ainda aprendendo amar.

Por que aqui sempre chove.
E sobram só as asas murchas.
E a pureza, posto que é açúcar,
Desfeita em lagrimas de sal.

Por que sempre chove.
Molhando todo o pouco que sobrou.
E os amores, os sonhos e desejos puros,
Formam sempre a mesma massa.
Como um nó na garganta.
Puro papel machê.

Por que sempre sobra um pouco.
O suficiente pra nos manter no passado.
Fica sempre um elo.
“Endurecer sem perder a ternura”
“Amadurecer sem perder a meninice”
É preciso ser moderno sem perder o classicismo.

Luzes no céu:
-São mais do que fênix voadoras
Ou flechas de anjos apocalípticos.
São anjos de papel;
Ideologias
Que se desfazem em cinzas.

Nesta manha nublada,
Vejo anjos caindo do céu.
Como estrelas solitárias.
Ideologia feita às presas
Tropeçando nas próprias pernas.

Estamos sempre caindo.
Mas sempre presos,
Suspensos no ar.
É tudo tão obstrato.
Mas concreto o suficiente
Pra deixar dor e saudade.

E o sol,
Nem sempre quer nos iluminar.
Quem diria,
Um dia,
Até ele ira se apagar.

Nesta noite fria,
Que tanto chove quanto faz calor,
É preciso ter fé.
Mesmo que tudo se molhe;
Mesmo que murche
A ultima flor.

Anjos caídos;
Asas murchas;
Pureza em dor.
E a noite fria e solitária
A nos cobrar dureza.

*Do latim lux + fero = que traz luz, que dá claridade, luminoso. “Estrela da manhã; “estrela da alva“.
Sobre: Aqui e aqui
Obs: Por motivos técnicos, até então desconhecidos, estou repostando o poema.

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>> 04/01/2009

Ambigüidade de sentimentos.

Coisas que aprendo
E não sei o que são;
Pássaros que vêem
Cantar em meus ouvidos,
Mas nem sei seus nomes.
Nem sei se quer o que cantam,
Apenas os ouço cantar.

A dádiva de sentir
Esta em respirar o incógnito.
Dádiva cruel.
Pois ficamos cegos
A adorar deuses sem nome.

Como o verde das plantas.
Que são verdes,
Antes de serem plantas.

O respirar sentimentos
As vezes é também
Na escuridão utópica se perder.
Onde tudo pode existir,
Mais nada se pode ver.

O perigo é decifrar
Pintando deuses.
O incógnito e gozar
Sonhos,
De breves suspiros.

Como o mistério dos rituais.
Que são mistérios,
Antes de serem rituais.

O amor de estar vivo
Precede a palavra poética.
O papel não sente.
Apenas o homem
Eterniza o que pensa.

Como o amor em poemas.
Que são amores,
Antes de serem poemas.

Para completar a leitura: no Proseando


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>> 01/01/2009

À um novo futuro

Com tantos caminhos pra escolher,
Basta buscar o seu.
Com tantas vidas pra viver,
Onde estará o rosto que já não é mais meu?

Outros motivos pra buscar;
Botando a vida pra acontecer;
Fazendo sonhos acordar;
A vida se fazendo viver.

Que um novo futuro aconteça.
Que o impossível se torne realidade.
Que os ventos soprem felicidade.

No proseando...

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>> 31/12/2008

Algumas considerações sobre o fim de ano

Que o vento leve
Todo o resto que ficou.
E que não pese
Qualquer remorso do que passou.

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>> 24/12/2008

Simplesmente amor.

Onde você guarda
O seu amor?
Não o guarde,
Despeje-o nos outros.
Como voz,
Cantada em silencio;
Como um olhar
Que fala tudo;
Ou como um beijo,
Que cala, aquilo
Que não merece
Estar aqui.

O amor não é dor;
Amor é cura.
Amor não é fogo;
Amor é luz,
Que aquece sem ferir.
Amor é verbo,
Que se conjuga
Em todas as pessoas
Que o querem receber.
Amor é uma planta,
Que cresce regada
Pela comunhão mutua.

E não me tomes
Como um romântico!
Ou um poeta,
Na loucura e fanatismo
Da repetição.
Escrevo para despejar
O amor a todos
Que o tratam como um bem
Precioso,
Que merece estar guardado,
Em um frasco segredado.

Faça da vida,
Um riacho de possibilidades.
Então atira lhe
Mais pedras de amor.
Para que ondas amorosas,
Beijem seus pés.

Regue flores
De bons sentimentos.
Pois só assim, o sol
Poderá refletir
Todo amor
Que sente
Em iluminar-te.

Aceite presentes
Em seu aniversario.
Mas nunca os troque
Por bons sentimentos.
Dê alguns também.
Mas sempre divida
Os bons sentimentos
Que tiver.
Divida também seus amigos.
Eles serão a única coisa
Que ira sobrar,
Depois do seu
Ultimo aniversario.

Escreva quando não conseguir
Enxergar a luz.
Mas não os leia depois.
Eles não serviram
Para iluminar a sombra
De seus pensamentos.
E não se livre deles.
Eles são os únicos
Sentimentos que devem
Ser guardados dentro
De você.
.............................................(Escrito originalmente em 19 de junho de 2007)

Não procure pela felicidade.
Cultive paz interior.
Paz interior é como um jardim,
Que deve ser cultivado.
A felicidade é como as borboletas
Que esvoaçam pelo seu jardim.
Elas vão e vem.
E não adianta persegui-las,
Pois isso só as espantara.
Mas o seu jardim será eterno.
Apenas cultive-o
Com bons pensamentos,
Boas ações, boas palavras...

Limpe o seu riacho
Com águas de bons sentimentos.
Receba sempre com carinho
Os pássaros que lhe trouxerem
Sementes de amor.
E quanto às plantas de amor?
Continue regando-as...

..................................... (Escrito originalmente em algum dia entre agosto e novembro de 2007)

Que o amor não precise de uma data
Para ser celebrado.
Que ele não precise de um lugar ou presente
Para ser materializado.
Que seja disperso
Como perfume floral.
Pois as flores só nos cobram o sentir.

.....................................(Escrito originalmente em 24 de dezembro de 2008)

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>> 23/10/2008

Reflexos crepusculares.

Pequenas coisas,
Refletem toda uma vida.
Escrevo me perdendo
Por entre estas linhas.
Como tantas vezes,
Perdi-me por entre a vida.

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>> 16/10/2008

Um novo expressar de pensamentos...

Um blog, umbigo.
Dois blogs,... dois bigos?



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>> 14/09/2008

Alma, súspirante alma...

Minha alma não conhece “Parnasiana”.
É direta e literária:
Não conhece símbolos.
(Mas subjetiva enquanto alma).
Suas rimas
São suspiros
Que se encerram em fonemas:
Flertantes colegiais
Eles se amam
A cada verso que se finda.

Minha alma não conhece revolução.
É sempre libertaria
A cada suspirar poético.
É como criança travessa,
Que brinca com os novelos
Da avó que tenta tricotar
Seus conceitos, objetivados subjetivamente.

Minha alma é travessa,
E eu sou uma criança
Soltando pipa.
E minha alma lá em cima;
A flutuar sobre as nuvens.
E essa linha fina,
Mas espessa e aprisionante.
Que nos mantém aqui embaixo.
Errantes
A invejar os pássaros.

(Ter um céu
Para se perder e admirar,
Não nos permite voar.
Mas os pássaros
Sempre descem
Para se alimentar).

Minha alma não é conceitual.
É cheiro de terra molhada;
É cor do céu;
É abraço apertado
Com gosto de partida.

Minha alma é deformada.
É imaterial como luz crepuscular.
É fina e estática,
Mas dinamiza em cada suspirar.

E poderia algum ser
Não ter alma?
Poderia não ser alma,
Transcendente e teológica;
Caos e harmonia;
Perfeição finita;
Fim de tarde sentida.

Alma, súspirante alma.
Sem nome;
De eterna fome;
Alameda de sonhos,
E amores perdidos;
Breve sopro mortal;
Néktar que consome a si próprio.
Goles profundos;
Poço profundo;
E a boca sempre seca.

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>> 09/09/2008

Pensamento passarinho*

Eh vida senhor!

Eh vida, eh mundo,
Eh pensar sem rumo.
Eh vida, eh rumo,
Eh caminhar profundo.
Eh vida, eh caminho,
Eh voar sozinho.
Eh vida, eh voar,... eh viver!!!

*Sobre um fato que me ocorreu nesse ultima sexta, o qual depois relatarei aqui (pelo ou menos eu espero).

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>> 07/09/2008

Os pensamentos caem como folhas

Venho agora para escutar
O som das palavras mudas.
E para declamar
Aos pensamentos surdos.

Tagarelantes onomatopéias
Nestas tardes solitárias,
De moveis mudos
E vespertinais adormecidos.

Quando o silencio
Vira poeira,
Tomando vida
Na resta de luz
Que se lança pelo olho na telha
Que talvez uma pedra
Ou o tempo tenha ousado fazer.

Pensamentos poéticos,
A poetizar o frio
Que o calor lá de fora
Faz aqui dentro.
Feito folhas
Ao sabor do vento;
Vozes ecoando em silencio;
Sonhos e assonâncias
Ecoando em poemas.

As notas, os acordes
E o mundo;
As pessoas, os amores
E a musica;
Perdem-se sem nome
Ficando surdos.

Assonancias e aliterações
De pensamentos que não pensam;
Pensamentos caindo;
Quiasmos que se opõem;
Respostas que se contestam.

Pensamentos: gradações de idéias;
Enumerações caóticas
Que balança
Em arvores de insônia.
Até que...

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..., ...,*

As coisas mais banais da vida.
Tomates verdes fritas,
E maçãs antes de dormir

Um relógio parado
Que fica certo
Ao menos duas vezes por dia.
O céu esta lindo
Mas não é chocolate ainda.

Corações feitos de nuvens,
Que se desfazem
No próximo instante,
Ao sabor do vento.
Em partículas de sentimento
No complexo universo quántico.


* Uma conversa sem muitas palavras que tive com uma amiga que depois resultou nisso ai(num disse a vc que fazia), achei bonitinho e simbolico...
Não sei qual foi mais importante e inesquecivel,
A pessoa ou o momento...
Talvez os dois.
Na vida tudo é expresão da mesma alma...

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As flores no jardim e as nuvens do céu

Errados são os sentimentos
Subjetivos.
Equivocados são os que acreditam
Que para amar não há motivo.

Hoje acordei com vontade de amar.
Com vontade de te ter;
Vontade de te imaginar.
Ser sua vontade de ser.

Eu amaria
Alguém tão perfeita pra mim,
Que ela não me quereria
Para amar.
Eu gostaria de um dia
Poder te falar:
Que o que temos em comum
Nos uni.
Mas só o que temos de oposto
Nos completa.

Mas eu quero você pra mim.
Amar seus defeitos.
E te convencer:
Que os meus são os mesmos.

Aqui estamos nos,
Como antes, à sós.
Neste oceano da vida
Separando duas ilhas.
Assim somos nos.

Todo poeta carrega consigo
Uma imagem feminina
Como inspiração.
Todo poema carrega
Um pouco de utopia
E ilusão.
Toda cidadezinha
Tem sua igreja:
Símbolo de devoção.

Na falta do que fazer,
Agente volta pra onde estava.
Brinca, finge acreditar,
Que um dia o passado
Ira nos mudar.

Ainda sinto o perfume
Da ultima flor que beijei.
Ela sempre esta presente
Em toda grama que me deito.
Ainda vejo o desenho
Daquela nuvem que o vento desfez.
E ela sempre voltara
Quando tudo estiver nublado.

Alguns amores,
São como as flores do jardim:
Puros, belos e simples.
Outros são como nuvens no céu:
Leves, limpos, nostálgicos
E inalcançáveis.
As flores, apesar de perto,
Às vezes se mantêm distantes.
As nuvens, apesar de longe,
Sempre estão presentes
Em nosso querer.
Mas continuam inalcançáveis.

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>> 06/09/2008

O som do silencio

Tic-tac, tic-tac.
Tudo vai passando
O tempo todo.
Todo mundo
Tentando ter
Um sonho.

Todo sonho torto
É um soluço
De um pesadelo
Sonhando só.
Idéias sem sentido
Sem sentir
O egoísmo
De entender
Um querer.

Tic-tic, tac-tac.
O tempo passando
E agente pensando
Em parar de pensar.
Sonhos ecoando
Sem perceber.

O pensamento passa pela rua
Assobiando em silencio
Sem acordar
Os que só assistem
A TV.

Grem-grem, grem-grem.
Somos engrenagens
Sem querer;
Escolhas já feitas;
Alternativas já escolhidas;
As opções são produtos
Perdidos por prazer.

Tont, cloc, punf.
Fazendo planos
Por caminhos perdidos.
Passos profundos
Caminhos: caramujos.
Caminhando
Como povos caídos.
Corvos coloridos.
Cores, cloros,
Espectros eletrônicos.

Rec-rec, rec-rec.
Queremos uma razão.
Raízes razas
Roendo chão.
Resistindo a recaídas.
Febres de perdão
Remoendo solidão.

Esses são os sons
Que só o silencio produz.
Sons que precedem
O susto.
Que suspendem
O suspiro.

Antes do ar tomar fôlego,
Antes do suspiro tomar vida.
Antes do amor se tornar platônico,
Antes de doer a ferida.

Tudo se sente.
Tudo se pensa.
Nada se sabe.
Nada se escuta.

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>> 24/08/2008

Na obrigação do “alguma coisa”
Não fiz nada
Na obrigação de fazer tudo
Fiz o que pude

Na busca de fazer tudo
Às vezes agente perde o mais importante
Agente nunca sabe se o movimento
É deslocamento
Ou ainda repouso
Às vezes agente se perde
Na procura
E se acomoda
Na busca
De algo verdadeiro pra buscar

Às vezes caminhando
No mesmo caminho
Agente continua parado...

Tudo sempre depende de um referencial...

Obs: fiz na falta de algo para escrever. Resumi o pq de ñ ta escrevendo tanto, e pq as vezes paresso ñ fazer nada... fragmentos de uma aula de fisica...

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>> 10/08/2008

A essência da verdade

Nestes frascos em que te procuro;
Há tantos frascos sem nenhuma essência.
Em tantos poemas te juro;
Total obediência.

Esqueço-te!
Como as musicas
Que são esquecidas
Após uma dormida.
Amo-te!
Como as flores
Que são amadas
Após serem beijadas
Pelas cores
Do sol.

Conheço-te!
Mas como tudo
Que não entendo,
Pois olhas para mim
Assim, tão fugitiva,
Tão... arisca
Isso por que... és parida
Com palavras amargas.
Pois as mais belas palavras;
Que agora são ditas
Por fracos;
São como os frascos,
Sem nenhuma essência.

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Poema em ti
Para Maria luiza kerst


Poemas são flores
Recém cortadas.
Entregues à amores secretos;
E endereçadas a quem sabe amar.

Poemas são os meus beijos
Ao vento.
Para que o vento,
Possa te beijar.

Poemas são conchas do mar;
Que carregam o som
De corações descompassados:
Descompassados a te admirar.

Poemas são pássaros
Que cantam,
Esse canto
Pra te conquistar.

Poemas são como o calor do sol
Calor que abraça, silencia,
Eterno e faz eternizar,
Calor que cura;
Assim como quero te abraçar.


És bela como tu mesma
Para um outra amiga

Fazes-me amar uma musica
Quando ouço tua voz
Fazes-me amar ser amigo
Quando estas comigo
Mesmo em palavras
E risos escritos
Também me faz amar
Não te ouvir
Quando em silencio enche meus olhos
De beleza e leveza de...
Sei lá o que, que tens

Talvez esse ar de criança
Talvez esse ar de mulher
Talvez toda a alegria
De quem sabe o que quer
Voas por minha mente
Como um pássaro de luz
Quando estas presente
És tu quem me conduz

És bela por que tens o olhar
Da lua que tanto amas
Tens a presença de uma flor
Que silencia a tudo com sua cor
E tens o que tens de mais bela
Uma alegria só tua
Como se o mundo
Nascesse novo
A cada sorriso teu

E fases de min
Humilde poeta que escrevo para ti
Um rei que não tem nenhum tesouro
Nem apenas um só cavalo
Apenas teu sorriso a cada dia
Que fases o mundo nascer
Em teus lindos olhos

Escrevo, pois mereces tudo
Que de belo pode ser escrito
Oh!!! Humildes palavras
De tristes agora choram
Pois são apenas palavras
E não tão belas
Quanto tu és “Bela”

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O monstro da caverna

Existe alguém te esperando
Dentro de você
Por trás da janela;
Embaixo da cama.
Tem todo o poder
Nas coisas que você faz
Sem saber por que.

O inverso
Do reverso:
Tentando ser o que não é.
E o que não é tentando ser o que já foi;
Sem deixar de ser
O que será.

E não tenhas medo
Quando encontrá-lo,
És tu mesmo
De mascara
Em frente ao espelho.
Dentro de um quarto escuro
Mudo,
Mas nunca surdo.

Um esquizofrênico
Usando drogas.
A volúpia
Flertando com a utopia.
Em uma HAVE para padres pedófilos.

O passado enfrente ao espelho
Enxergando o futuro.
O presente dentro de um espelho
Em um quarto escuro.

A contradição do contrario;
O inverso do contraditório;
A revolução do contrariado;
O golpe do imaginário.

Não tenhas medo amor.
Os monstros do escuro
São feitos de papel.
Ideologias:
Como pinturas na caverna.
O verdadeiro monstro
Esta dentro de ti.
Adormecido, adormecendo-te.

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>> 03/08/2008

O despertar

-Levanta-te!
Morador da caverna de Platão.
Pois estás hipnotizado,
Ao ponto de não perceber-te
Que tua existência
É apenas uma mera
Sombra que dança
Nas paredes da tua
Memória.

-Vês, a luz do crepúsculo?
-Sentes, o tal discernimento
Que te causa?
Então não sega-te,
Diante do brilho-da-lua
Pois nela está contido,
Todo o estrabismo
Já pintado em Vênus.

-Começa-te a andar
Sobre as brasas da razão.
-Pois a ferida que te dói
Só deixara em ti,
Cicatrizes que
Serão lembradas
Para toda a tua imortalidade.

-Joga-te
No precipício do desconhecido.
-Pois a tua duvida
Será alada perante
Aos que não sabem voar,
Sobre todas essas
Meras teorias epilépticas

-Deita-te
Sobre o teu leito.
E aprecia toda a
Tua febre prometiana.
E esquece-te
Do medo da morte,
Pois a tua razão
Será a cura
Para todas as mazelas
Até mesmo para o mal
Do esquecimento mortal.

Desafia-te
Sobre as linhas em branco
Desafia todo esse
Vazio de idéias
Deixado por mentes
Presas no medo
De serem diferentes
No infinito
Do nada.

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Sentindo todo o discernimento

Por que há tanto medo
Em escrever sobre amor?
Por que há tanto medo
Em amar?
Será que toda forma
De amor é sincera?
Ou será que o sincero
Não merece ser amado?

Por que há tanto medo
Em reescrever sobre o passado?
Por que o passado às vezes insiste em
Não esquecer?
Será que toda forma
De esquecimento é justa?
Ou o que é justo já foi esquecido?

Há muito a se escrever
Sobre o que já foi dito
Por que se insiste em sentir
O que não faz o mínimo
Sentido?
E se eu dissesse assim
Seria escrito?

Estou sentado aqui
Pelo simples esporte
De não ser
Faço de conta que
Ainda te vejo
Mas se tudo fosse visto
Você ainda estaria ai
Sentado?

Há muito barulho lá fora
Você fecha seus olhos para não escutar
Enquanto eu abro os meus para escutar o que
É silencio
Mas se tudo fosse barulho
Ainda haveriam motivos para
Abrir os olhos?

Ando tentando escrever sobre
Todo o amor que foi esquecido
Prefiro não sentir
Todo esse barulho sem sentido
Mas não quero precisar abrir meus olhos
Para amar.
Nem morrer todos os dias,
Para entender o que isso significa.

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Morfeu*

Antes de dormir
Apostarei:
-Que sonho vai dar hoje?
-O que serei enquanto não sou?
Por desejar ter,
O que não tenho.
E o que desejo ser,
Desejar ser o que sou.

Um homem sonha
Que é um pássaro.
Enquanto um pássaro,
Sonha desejando ser um homem.
A força e o poder,
Nunca têm liberdade
De voar ao sabor do acaso.
A liberdade de voar,
Nunca tem poder
De guiar o destino.

Você é o que você sonha.
O que você sonha é produto
Do que você é.
Consciência, subconsciência
Realidade, subrealidade?

Estar acordado,
Não lhe empede
De ser uma utopia.
Não lhe empede de ser
Um sonho desejado
Por um pesadelo assustador.
Uma quimera,
Que se desfaz
Com um beijo.

Há um universo
Enquanto durmo.
Algo acontece enquanto
Não sei mais o que sou.
Mas o que vejo,
São só metáforas
De minha existência.
Um universo de subjetividade
E insanidade passageira.

Toma-me em seus braços.
Tu que és o senhor de tudo
Que não vejo.
Dormirei como quem toma
O néktar da embriaguez.

Vivo um sonho de cada vez,
Tentando decifrar o que sou.
Mas tens toda a sabedoria e voracidade
Capas de devorar-me
Em apenas uma noite.
Na qual estou hipnotizado
Em teus braços.

A luz é feita de insanidade.
E a noite em vez de sonhos
Trás alucinações,
Quadros de Picasso,
E mundos tortos
Desenhados no lençol.

*Gênio alado, filho do Sono e da Noite, Morfeu percorre o espaço em silêncio e toma forma humana (este é o sentido do seu nome) para aparecer nos sonhos dos que dormem (diz-se "nos braços de Morfeu").

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Olhando os outdoors

Os dois “O”s
Do álcool.
Dois olhos embriagados.
Mãos adormecidas.
Morte anestesiada.

O papel que me renega;
Os olhos que me prendem;
A tinta borrada;
As mãos sujas de veneno.

A montanha da fé,
O céu da mentira.


No frio das causadas;
No calor dos bolsos.
Tudo se compra,
Tudo se rouba.
Rezando tu se esquece,
De olhos fechados,
Não sinto nada.

Tirando a atenção,
De quem passa na causada.
Tirando os olhos,
De quem procura no céu,
A morte anunciada.

Entre mortos e feridos,
Tantos recém-nascidos.
Tantos fugitivos;
Do mesmo véu de mentiras.
De tantas verdades
Esquecidas.

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