>> 03/08/2008

O despertar

-Levanta-te!
Morador da caverna de Platão.
Pois estás hipnotizado,
Ao ponto de não perceber-te
Que tua existência
É apenas uma mera
Sombra que dança
Nas paredes da tua
Memória.

-Vês, a luz do crepúsculo?
-Sentes, o tal discernimento
Que te causa?
Então não sega-te,
Diante do brilho-da-lua
Pois nela está contido,
Todo o estrabismo
Já pintado em Vênus.

-Começa-te a andar
Sobre as brasas da razão.
-Pois a ferida que te dói
Só deixara em ti,
Cicatrizes que
Serão lembradas
Para toda a tua imortalidade.

-Joga-te
No precipício do desconhecido.
-Pois a tua duvida
Será alada perante
Aos que não sabem voar,
Sobre todas essas
Meras teorias epilépticas

-Deita-te
Sobre o teu leito.
E aprecia toda a
Tua febre prometiana.
E esquece-te
Do medo da morte,
Pois a tua razão
Será a cura
Para todas as mazelas
Até mesmo para o mal
Do esquecimento mortal.

Desafia-te
Sobre as linhas em branco
Desafia todo esse
Vazio de idéias
Deixado por mentes
Presas no medo
De serem diferentes
No infinito
Do nada.

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