>> 24/08/2008

Na obrigação do “alguma coisa”
Não fiz nada
Na obrigação de fazer tudo
Fiz o que pude

Na busca de fazer tudo
Às vezes agente perde o mais importante
Agente nunca sabe se o movimento
É deslocamento
Ou ainda repouso
Às vezes agente se perde
Na procura
E se acomoda
Na busca
De algo verdadeiro pra buscar

Às vezes caminhando
No mesmo caminho
Agente continua parado...

Tudo sempre depende de um referencial...

Obs: fiz na falta de algo para escrever. Resumi o pq de ñ ta escrevendo tanto, e pq as vezes paresso ñ fazer nada... fragmentos de uma aula de fisica...

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>> 10/08/2008

A essência da verdade

Nestes frascos em que te procuro;
Há tantos frascos sem nenhuma essência.
Em tantos poemas te juro;
Total obediência.

Esqueço-te!
Como as musicas
Que são esquecidas
Após uma dormida.
Amo-te!
Como as flores
Que são amadas
Após serem beijadas
Pelas cores
Do sol.

Conheço-te!
Mas como tudo
Que não entendo,
Pois olhas para mim
Assim, tão fugitiva,
Tão... arisca
Isso por que... és parida
Com palavras amargas.
Pois as mais belas palavras;
Que agora são ditas
Por fracos;
São como os frascos,
Sem nenhuma essência.

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Poema em ti
Para Maria luiza kerst


Poemas são flores
Recém cortadas.
Entregues à amores secretos;
E endereçadas a quem sabe amar.

Poemas são os meus beijos
Ao vento.
Para que o vento,
Possa te beijar.

Poemas são conchas do mar;
Que carregam o som
De corações descompassados:
Descompassados a te admirar.

Poemas são pássaros
Que cantam,
Esse canto
Pra te conquistar.

Poemas são como o calor do sol
Calor que abraça, silencia,
Eterno e faz eternizar,
Calor que cura;
Assim como quero te abraçar.


És bela como tu mesma
Para um outra amiga

Fazes-me amar uma musica
Quando ouço tua voz
Fazes-me amar ser amigo
Quando estas comigo
Mesmo em palavras
E risos escritos
Também me faz amar
Não te ouvir
Quando em silencio enche meus olhos
De beleza e leveza de...
Sei lá o que, que tens

Talvez esse ar de criança
Talvez esse ar de mulher
Talvez toda a alegria
De quem sabe o que quer
Voas por minha mente
Como um pássaro de luz
Quando estas presente
És tu quem me conduz

És bela por que tens o olhar
Da lua que tanto amas
Tens a presença de uma flor
Que silencia a tudo com sua cor
E tens o que tens de mais bela
Uma alegria só tua
Como se o mundo
Nascesse novo
A cada sorriso teu

E fases de min
Humilde poeta que escrevo para ti
Um rei que não tem nenhum tesouro
Nem apenas um só cavalo
Apenas teu sorriso a cada dia
Que fases o mundo nascer
Em teus lindos olhos

Escrevo, pois mereces tudo
Que de belo pode ser escrito
Oh!!! Humildes palavras
De tristes agora choram
Pois são apenas palavras
E não tão belas
Quanto tu és “Bela”

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O monstro da caverna

Existe alguém te esperando
Dentro de você
Por trás da janela;
Embaixo da cama.
Tem todo o poder
Nas coisas que você faz
Sem saber por que.

O inverso
Do reverso:
Tentando ser o que não é.
E o que não é tentando ser o que já foi;
Sem deixar de ser
O que será.

E não tenhas medo
Quando encontrá-lo,
És tu mesmo
De mascara
Em frente ao espelho.
Dentro de um quarto escuro
Mudo,
Mas nunca surdo.

Um esquizofrênico
Usando drogas.
A volúpia
Flertando com a utopia.
Em uma HAVE para padres pedófilos.

O passado enfrente ao espelho
Enxergando o futuro.
O presente dentro de um espelho
Em um quarto escuro.

A contradição do contrario;
O inverso do contraditório;
A revolução do contrariado;
O golpe do imaginário.

Não tenhas medo amor.
Os monstros do escuro
São feitos de papel.
Ideologias:
Como pinturas na caverna.
O verdadeiro monstro
Esta dentro de ti.
Adormecido, adormecendo-te.

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>> 03/08/2008

O despertar

-Levanta-te!
Morador da caverna de Platão.
Pois estás hipnotizado,
Ao ponto de não perceber-te
Que tua existência
É apenas uma mera
Sombra que dança
Nas paredes da tua
Memória.

-Vês, a luz do crepúsculo?
-Sentes, o tal discernimento
Que te causa?
Então não sega-te,
Diante do brilho-da-lua
Pois nela está contido,
Todo o estrabismo
Já pintado em Vênus.

-Começa-te a andar
Sobre as brasas da razão.
-Pois a ferida que te dói
Só deixara em ti,
Cicatrizes que
Serão lembradas
Para toda a tua imortalidade.

-Joga-te
No precipício do desconhecido.
-Pois a tua duvida
Será alada perante
Aos que não sabem voar,
Sobre todas essas
Meras teorias epilépticas

-Deita-te
Sobre o teu leito.
E aprecia toda a
Tua febre prometiana.
E esquece-te
Do medo da morte,
Pois a tua razão
Será a cura
Para todas as mazelas
Até mesmo para o mal
Do esquecimento mortal.

Desafia-te
Sobre as linhas em branco
Desafia todo esse
Vazio de idéias
Deixado por mentes
Presas no medo
De serem diferentes
No infinito
Do nada.

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Sentindo todo o discernimento

Por que há tanto medo
Em escrever sobre amor?
Por que há tanto medo
Em amar?
Será que toda forma
De amor é sincera?
Ou será que o sincero
Não merece ser amado?

Por que há tanto medo
Em reescrever sobre o passado?
Por que o passado às vezes insiste em
Não esquecer?
Será que toda forma
De esquecimento é justa?
Ou o que é justo já foi esquecido?

Há muito a se escrever
Sobre o que já foi dito
Por que se insiste em sentir
O que não faz o mínimo
Sentido?
E se eu dissesse assim
Seria escrito?

Estou sentado aqui
Pelo simples esporte
De não ser
Faço de conta que
Ainda te vejo
Mas se tudo fosse visto
Você ainda estaria ai
Sentado?

Há muito barulho lá fora
Você fecha seus olhos para não escutar
Enquanto eu abro os meus para escutar o que
É silencio
Mas se tudo fosse barulho
Ainda haveriam motivos para
Abrir os olhos?

Ando tentando escrever sobre
Todo o amor que foi esquecido
Prefiro não sentir
Todo esse barulho sem sentido
Mas não quero precisar abrir meus olhos
Para amar.
Nem morrer todos os dias,
Para entender o que isso significa.

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Morfeu*

Antes de dormir
Apostarei:
-Que sonho vai dar hoje?
-O que serei enquanto não sou?
Por desejar ter,
O que não tenho.
E o que desejo ser,
Desejar ser o que sou.

Um homem sonha
Que é um pássaro.
Enquanto um pássaro,
Sonha desejando ser um homem.
A força e o poder,
Nunca têm liberdade
De voar ao sabor do acaso.
A liberdade de voar,
Nunca tem poder
De guiar o destino.

Você é o que você sonha.
O que você sonha é produto
Do que você é.
Consciência, subconsciência
Realidade, subrealidade?

Estar acordado,
Não lhe empede
De ser uma utopia.
Não lhe empede de ser
Um sonho desejado
Por um pesadelo assustador.
Uma quimera,
Que se desfaz
Com um beijo.

Há um universo
Enquanto durmo.
Algo acontece enquanto
Não sei mais o que sou.
Mas o que vejo,
São só metáforas
De minha existência.
Um universo de subjetividade
E insanidade passageira.

Toma-me em seus braços.
Tu que és o senhor de tudo
Que não vejo.
Dormirei como quem toma
O néktar da embriaguez.

Vivo um sonho de cada vez,
Tentando decifrar o que sou.
Mas tens toda a sabedoria e voracidade
Capas de devorar-me
Em apenas uma noite.
Na qual estou hipnotizado
Em teus braços.

A luz é feita de insanidade.
E a noite em vez de sonhos
Trás alucinações,
Quadros de Picasso,
E mundos tortos
Desenhados no lençol.

*Gênio alado, filho do Sono e da Noite, Morfeu percorre o espaço em silêncio e toma forma humana (este é o sentido do seu nome) para aparecer nos sonhos dos que dormem (diz-se "nos braços de Morfeu").

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Olhando os outdoors

Os dois “O”s
Do álcool.
Dois olhos embriagados.
Mãos adormecidas.
Morte anestesiada.

O papel que me renega;
Os olhos que me prendem;
A tinta borrada;
As mãos sujas de veneno.

A montanha da fé,
O céu da mentira.


No frio das causadas;
No calor dos bolsos.
Tudo se compra,
Tudo se rouba.
Rezando tu se esquece,
De olhos fechados,
Não sinto nada.

Tirando a atenção,
De quem passa na causada.
Tirando os olhos,
De quem procura no céu,
A morte anunciada.

Entre mortos e feridos,
Tantos recém-nascidos.
Tantos fugitivos;
Do mesmo véu de mentiras.
De tantas verdades
Esquecidas.

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