>> 03/08/2008

Olhando os outdoors

Os dois “O”s
Do álcool.
Dois olhos embriagados.
Mãos adormecidas.
Morte anestesiada.

O papel que me renega;
Os olhos que me prendem;
A tinta borrada;
As mãos sujas de veneno.

A montanha da fé,
O céu da mentira.


No frio das causadas;
No calor dos bolsos.
Tudo se compra,
Tudo se rouba.
Rezando tu se esquece,
De olhos fechados,
Não sinto nada.

Tirando a atenção,
De quem passa na causada.
Tirando os olhos,
De quem procura no céu,
A morte anunciada.

Entre mortos e feridos,
Tantos recém-nascidos.
Tantos fugitivos;
Do mesmo véu de mentiras.
De tantas verdades
Esquecidas.

2 Sopros de vento:

Anônimo 7 de outubro de 2011 às 17:56  

Alma doce , assim posso defini-lo

sem conhecer-te....

MaRio Rafael 8 de outubro de 2011 às 11:39  

Muito obrigado< vou tomar como um elogio. Da próxima vez que vc passa por aqui, deixa seu nome, e-mail, ai me conhece e confirma ou refuta a sua primeira impressão.

Abraços

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