>> 03/08/2008
Olhando os outdoors
Os dois “O”s
Do álcool.
Dois olhos embriagados.
Mãos adormecidas.
Morte anestesiada.
O papel que me renega;
Os olhos que me prendem;
A tinta borrada;
As mãos sujas de veneno.
A montanha da fé,
O céu da mentira.
No frio das causadas;
No calor dos bolsos.
Tudo se compra,
Tudo se rouba.
Rezando tu se esquece,
De olhos fechados,
Não sinto nada.
Tirando a atenção,
De quem passa na causada.
Tirando os olhos,
De quem procura no céu,
A morte anunciada.
Entre mortos e feridos,
Tantos recém-nascidos.
Tantos fugitivos;
Do mesmo véu de mentiras.
De tantas verdades
Esquecidas.
2 Sopros de vento:
Alma doce , assim posso defini-lo
sem conhecer-te....
Muito obrigado< vou tomar como um elogio. Da próxima vez que vc passa por aqui, deixa seu nome, e-mail, ai me conhece e confirma ou refuta a sua primeira impressão.
Abraços
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