>> 07/09/2008

As flores no jardim e as nuvens do céu

Errados são os sentimentos
Subjetivos.
Equivocados são os que acreditam
Que para amar não há motivo.

Hoje acordei com vontade de amar.
Com vontade de te ter;
Vontade de te imaginar.
Ser sua vontade de ser.

Eu amaria
Alguém tão perfeita pra mim,
Que ela não me quereria
Para amar.
Eu gostaria de um dia
Poder te falar:
Que o que temos em comum
Nos uni.
Mas só o que temos de oposto
Nos completa.

Mas eu quero você pra mim.
Amar seus defeitos.
E te convencer:
Que os meus são os mesmos.

Aqui estamos nos,
Como antes, à sós.
Neste oceano da vida
Separando duas ilhas.
Assim somos nos.

Todo poeta carrega consigo
Uma imagem feminina
Como inspiração.
Todo poema carrega
Um pouco de utopia
E ilusão.
Toda cidadezinha
Tem sua igreja:
Símbolo de devoção.

Na falta do que fazer,
Agente volta pra onde estava.
Brinca, finge acreditar,
Que um dia o passado
Ira nos mudar.

Ainda sinto o perfume
Da ultima flor que beijei.
Ela sempre esta presente
Em toda grama que me deito.
Ainda vejo o desenho
Daquela nuvem que o vento desfez.
E ela sempre voltara
Quando tudo estiver nublado.

Alguns amores,
São como as flores do jardim:
Puros, belos e simples.
Outros são como nuvens no céu:
Leves, limpos, nostálgicos
E inalcançáveis.
As flores, apesar de perto,
Às vezes se mantêm distantes.
As nuvens, apesar de longe,
Sempre estão presentes
Em nosso querer.
Mas continuam inalcançáveis.

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